Dezessete de setembro, uma data comum, como tantos outros
dezessetes. Talvez se não fosse por um pequeno detalhe, esse certamente seria
outro dezessete comum.
Sabe, alunos quando conseguem atingir a média na última prova
costumam exclamar: Que sorte! Motoristas costumam se achar sortudos quando
conseguem atravessar no último segundo de um sinal verde. Pessoas no geral
costumam se acham com sorte quando despretensiosamente encontram um dinheiro no
chão.
E quem nunca pensou, poxa hoje é meu dia de sorte, quando algo
diferente que aconteceu naquele dia acaba lhe levando a essa conclusão. Pois é, mas o
que é sorte?
Nesse dia dezessete eu estava pensando sobre a sorte.
Desejar ter sorte, talvez seja como colocar o controle das coisas no acaso, é
como girar uma roleta, pensar em um numero e querer que a bolinha branca pare
justamente nele, quando existe outros 49 números onde ela poderá parar. É como ter uma chance das coisas darem certo e 49 delas darem errado, isso não parece fazer sentido.
Sorte. Se tudo sai como o planejado, que sorte a minha. Mas
se as coisas fogem um pouco do controle e algo dá errado, puxa que azar. Deixei
de acreditar nessa besteira e passei a dar a sorte o nome de predestinação. Quando algo tem que acontecer, simplesmente
acontece. Mesmo que para isso, seja necessário dar a volta em algum ou alguns obstáculos, adiar alguns dias, estabelecer uma nova rota,
o que tiver que vir para sua mão, vai vir.
Então não sofra antes do tempo. Confia e espera, o que é teu, tá guardado.
Obrigada!
Atenciosamente, Luana Sphinelly.
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